sexta-feira, 10 de julho de 2009

Informação

A informação é um objeto que perpassa todas as áreas de conhecimento e , por isso não tem um conceito único. Cada visão do objeto depende da lente do campo científico que observa. Mesmo dentro da Ciência da Informação não há unanimidade em torno de um conceito e eles parecem variar conforme as construções teóricas que integram a CI.


Pode-se formar um conceito sobre Informação a partir de alguns de seus atributos, como os que foram apontados por McGarry (1984, apud PINHEIRO, 1997, p. 190), baseado em definições de vários autores, de diferentes áreas (Jesse Shera, Marshall McLuhan, George Miller, McKay, Belkin, Shanon e Weaver, e Becker):


“1. A Informação pode ser considerada quase sinônimo de fato.

2. Tem o efeito de transformar ou reforçar o que é conhecido, ou julgado conhecido por um ser humano.

3. A informação é utilizada como coadjuvante de decisão.

4. A informação é a liberdade de escolha que se tem ao selecionar uma mensagem.

5. Informação é algo necessário quando enfrentamos uma escolha. A quantidade requerida depende da complexidade da decisão a tomar.

6. A Informação é matéria-prima de que deriva o conhecimento.

7. A Informação é trocada com o mundo exterior, e não meramente recebida.

8. A Informação pode ser definida em termos dos seus efeitos no receptor”.


O que é um Documento?


Um documento é um objeto que fornece um dado ou uma informação e pode ser diferenciado entre outros documentos, de acordo com suas características físicas ou intelectuais.

As características intelectuais permitem definir seu interesse, público alvo e valor.

Destacam-se:


  • Objetivo: razão pelo qual o documento foi produzido.
  • Grau de elaboração: refere-se à autoria e a finalidade de um documento.
  • Conteúdo: assunto, forma de apresentação, nível científico do texto.
  • Tipo: nível de relevância do documento.


Conservatório UFMG


O Conservatório UFMG é o mais novo complexo cultural de Belo Horizonte. Inaugurado em Agosto de 2000, após ampla reforma e restauração, o prédio, que abrigou durante vários anos a Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, teve as características originais de sua construção totalmente recuperadas e foi acrescido de novos atrativos. Além de manter estreito vínculo com a área de música, o novo espaço serve, hoje, de palco para outras formas de manifestações culturais, abrigando duas galerias de exposições, auditórios, salas de aula e pátio interno para eventos, além da Sala de Recitais.

Em 2001, foi inaugurado o prédio anexo com praça coberta, livraria e espaço para instalação de um restaurante. Essa infra-estrutura permite a realização de eventos variados: de congressos, cursos, seminários e reuniões a lançamentos de livros e apresentações artísticas e culturais. Órgão ligado à Reitoria da UFMG, o Conservatório teve sua restauração custeada pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), responsável, ainda, pela manutenção de duas das suas séries de Concertos atuais.



Não se esqueçam!!!


Matrícula UFMG

06/07/2009
Início do período para matrícula do 2o período letivo de 2009 e preenchimento de questionários de avaliação de disciplinas, via Internet, pelos alunos veteranos de Graduação.

15/07/2009
Término do período para matrícula do 2o período letivo de 2009 e preenchimento de questionários de avaliação de disciplinas, via Internet, pelos alunos veteranos de Graduação.

Mudança Cultural

São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

A cultura é dinâmica. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em velocidades distintas nas diferentes sociedades.

Museu de Artes e Ofícios


Em outubro de 2000, ao comemorar dois anos de existência, o Instituto Cultural Flávio Gutierrez anunciou a decisão de implantar o Museu de Artes e Ofícios, com o apoio do Ministério da Cultura e da CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos. O museu foi planejado para receber a coleção organizada ao longo da vida por Angela Gutierrez, presidente do ICFG – coleção esta que assumiu a dimensão de um acervo bastante representativo da história do trabalho pré-industrial no país.

O local escolhido foi a Estação Central, no centro de Belo Horizonte. As obras tiveram início em 2001, o Museu de Artes e Ofícios foi inaugurado em 14 de dezembro de 2005, com a abertura ao público marcada para o dia 10 de janeiro de 2006.

O Museu de Artes e Ofícios é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com o seu tempo. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, em parceria com o Ministério da Cultura e a CBTU, Companhia Brasileira de Trens Urbanos, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro.




Tipos de Bibliotecas

  1. Nacionais: o objetivo é preservar a memória nacional, ou seja, da produção bibliográfica e documental de uma nação.
  2. Públicas: atende às necessidades de estudo, consulta e recreação de uma comunidade, independente de classe social, cor, religião ou profissão.
  3. Universitárias: atender a necessidade de estudo, consulta e pesquisa de professores e universitários.
  4. Especializadas: são dedicadas à reunião e organização de conhecimentos sobre um só tema ou grupos temáticos de um campo específico do conhecimento humano.
  5. Escolares: fornecer material bibliográfico aos professores e alunos.
  6. Infantis: estão voltadas para a recreação como: exposições, teatros, contações de histórias etc
  7. Especiais: atendem a um tipo especial de leitor e detêm um acervo especial, como, por exemplo, as bibliotecas para deficientes visuais, presidiários e pacientes de hospitais.
  8. Carro-biblioteca: o foco são as áreas suburbanas e rurais, quando os serviços bibliotecários são deficientes ou inexistentes.
  9. Popular ou comunitária: é uma biblioteca criada e mantida pela comunidade. Tem o mesmo objetivo da biblioteca pública, mas não se vincula ao poder público. É mantida por associações de moradores, sindicatos e grupos estudantis.

Gadamer sobre a Hermenêutica

  • "A necessidade de uma hermenêutica caminha lado a lado com o desaparecimento do compreender-por-si-mesmo". (Verdade e Método I, pag 253)
  • "hermenêutica significa em primeiro lugar uma praxis relacionada a uma arte. Sugere techne como palavra complementária. A arte, em questão aqui, é a arte do anúncio, da tradução, da explicação e interpretação, que inclui naturalmente a arte da compreensão que lhe serve de base e que é sempre exigida quando o sentido de algo se acha obscuro e duvidoso”. (Verdade e Método II, pag 111 e 112)
  • "a hermenêutica, voltando às fontes originárias, busca alcançar uma nova compreensão daquilo que se havia corrompido por distorção, deslocamento ou mau uso” (Verdade e Método II, pag 115)
  • "o método hermenêutico pressupõe uma plena compreensão da língua estrangeira e, mais do que isso, a compreensão da verdadeira intenção de sentido do que se manifestou". (Verdade e Método II, pag 112)
  • "a hermenêutica é a única arte cuja palavra deve ser estabelecida como padrão de medida...trata-se, portanto, de uma ars: uma técnica...é mais uma aptidão prática do que propriamente uma ciência”. (Verdade e Método II, pag 113)
  • "Ela (hermenêutica) nos ensina que a linguagem da filosofia sempre comporta algo de inadequado e que, na sua intenção, persegue sempre mais do que pode ser encontrado em seus enunciados e do que pode ser trazido à palavra". (Verdade e Método II, pag 137)
  • "Por outro lado a hermenêutica ocupa-se com o aspecto interno no uso do universo semântico, ou melhor, com o processo interno da fala, que visto de fora, apresenta-se como a utilização de um universo de signos”. (Verdade e Método II, pag 205)
  • "Não é um acaso que dentre as correntes de investigação da filosofia de hoje a semântica e a hermenêutica tenham alcançado uma atualidade especial. Ambas partem da expressão de nosso pensamento pela linguagem". (Verdade e Método II, pag 204)
  • "a interpretação não é um ato complementar e posterior à compreensão, visto que compreender é sempre interpretar, e em consequencia a interpretação é a forma explícita da compreensão" (Gadamer, 1992:378)

Piada de Biblioteca


Um terrorista chega à caverna de Osama Bin Laden e avisa:
- Chefe, a Cia descobriu nosso esconderijo, o que vamos fazer?

Muito sereno, Bin laden responde:
- Não precisa ficar aflito. Vamos nos esconder num dos livros do Diogo Mainard!!!

- Mas lá? Por que?

- Porque a única coisa na face da Terra que ninguém vai abrir!

Para quem tem a curiosidade: O que é Mangá?

Mangá é o nome dado às histórias em quadrinhos de origem japonesa. A palavra surgiu da junção de outros dois vocábulos: man, que significa involuntário, e , imagem.

Os mangás se diferenciam dos quadrinhos ocidentais não só pela sua origem, mas principalmente por se utilizar de uma representação gráfica completamente própria. Pra começar, o alfabeto japonês se compõe de ideogramas que não só representam sons, mas também idéias. Assim, em um mangá o texto em geral, mas principalmente as onomatopéias, fazem parte da arte. A ordem de leitura dos mangás também é diferente daquela que estamos acostumados. Um livro japonês começa pelo que seria o fim de uma publicação ocidental. Além disso, o texto é disposto da direita para a esquerda (clique aqui para ver a forma correta de se ler um mangá).

Outra característica peculiar dos mangás é que eles são publicados em volumes de mais ou menos 200 páginas cada, o que permite aos autores criar histórias mais longas e aprofundadas. Dessa forma, em um mangá é comum ver várias páginas só de imagens, sem diálogos, e também ações que se desenrolam por muitos quadrinhos e abordadas por diferentes pontos de vista. A disposição dos quadrinhos em uma página de mangá é diferente daquela que se costuma ver num comic americano, que costuma ter 3 ou 4 fileiras de quadrinhos por páginas. Como os mangakás (nome dado aos autores de mangás) dispõe de um espaço maior para contar sua históra, também empregam um número menor de quadrinhos por página - não é difícil ver página até sem quadrinhos, com uma única imagem estourada.

Também é característica dos mangás serem feitos completamente em preto-e-branco e em papel jornal, o que torna o produto mais barato e faz com que ele seja consumido por todo tipo de pessoa - no Japão eles são lidos por crianças, estudantes, executivos, donas-de-casa…

Esses são apenas alguns pontos que caracterizam os mangás. Só que o principal é a capacidade que eles têm de encantar pessoas do mundo todo. Ler um mangá é uma experiência única. É mergulhar em um mundo próprio. Cheio de ação, emoção, heróis, criaturas mágicas e muita, muita diversão.

Patrimônio Cultural Brasileiro - Praça da Liberdade



A Praça da Liberdade foi instalada na época da construção da capital mineira (1895 – 1897). Inspirada na ideologia do movimento republicano, ela se inseria dentro do plano urbanístico de Araão Reis, o qual se destacava pela simetria do traçado em rede, resultado da superposição das malhas ortogonais de amplas ruas e avenidas e, principalmente, pela localização e distribuição dos equipamentos públicos e órgãos do governo.



Inicialmente concebido no estilo neoclássico, o complexo foi recebendo ao longo dos anos construções do estilo art déco (Palácio Cristo Rei – década de 1940), edifícios modernos (biblioteca pública e edifício Niemeyer) e pós-moderno (prédio Rainha da Sucata). A praça conta com coreto e fonte luminosa, e seu traçado e jardins foram inspirados no Palácio de Versalhes.


A Praça da Liberdade apresenta também importância turística, funcionando como atrativo turístico da cidade devido a sua beleza, história e peculiaridade, dentre outras funções, sendo que em suas funcionalidades as praças podem servir até mesmo para organizar o trânsito ou simplesmente um espaço vazio ou potencial para o uso diverso.

O que se destaca nesse trabalho é a função social da praça, por se tratar de um espaço que promove a sociabilidade. Sendo, portanto, um local propício para o desenvolvimento de atividades de lazer e culturais diversas, descanso, fuga da rotina, turismo e ócio.




Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa




A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa foi criada em 1954 pelo Governador Juscelino Kubitschek e funciona em um prédio projetado por Oscar Niemeyer, localizado na Praça da Liberdade. Em 1962 foi criada a Divisão Infanto-Juvenil da Biblioteca, atualmente conhecido como BIJU. Em 2002, esse espaço recebeu o nome de Sala Lúcia Machado de Almeida, em homenagem à escritora mineira que encanta crianças e adultos. Em 2003, a BIJU passou a integrar o quadro da Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada.



O objetivo da BIJU é democratizar o acesso à leitura informativa e de lazer para crianças e adolescentes. Coordena atividades recreativas e de caráter educativo-cultural que estimulam o prazer da leitura.


A Biju possui um acervo de 11.366 títulos para empréstimo domiciliar e consulta local. São obras de escritores como Monteiro Lobato, Lúcia Machado de Almeida, Ruth Rocha, Maria Clara Machado, Ziraldo, Jorge Amado, Ganymedes José, Bartolomeu Campos de Queiroz, Marcelo Xavier, Hans Christian Andersen, Irmãos Grimm e J. K. Rowling, dentre outros.

Um universo mágico, que estimula a curiosidade natural da garotada com muita imaginação, poesia e aventura.


Exposição: "Único e Múltiplo"


No Centro Cultural, visitei a exposição individual “Único e Múltiplo” da artista plástica, Cristina Bastos. Foram utilizadas mais de 20 mil tampinhas Pet sobre diversos suportes, onde o público poderá interagir com algumas obras. As tampinhas utilizadas na mostra foram coletadas pela artista e amigos entre os anos de 2006 a 2008, catando-as em ruas, praças, praias etc.

Um dos objetivos desta mostra é fazer com que o público tenha um novo olhar para o material exposto, em relação à criação artística, contemplando formas, cores, texturas e possibilidades de interação com a obra.



Centro Cultural UFMG


O Centro Cultural UFMG foi criado em 14 de março de 1986 e inaugurado em 22 de abril de 1989. Seu objetivo é promover, produzir e divulgar cultura, atuando em todas as suas esferas. Suas principais tarefas são estimular a criação artístico-cultural; promover interações entre Arte, Ciência e Filosofia; promover o fortalecimento da identidade cultural da comunidade acadêmica e a cidadania cultural da comunidade em geral; desenvolver experiências conjuntas entre as diferentes áreas do conhecimento e a comunidade.

Desde a sua criação em 1986, o Centro Cultural UFMG ocupa um importante espaço junto às comunidades interna e externa à Universidade. Como sede de atividades comunitárias e de atividades culturais, o Centro atende hoje a várias áreas da universidade, a empresas da cidade, associações funcionais, escolas, artistas e órgãos governamentais.

Hoje se procura ampliar a atuação do Centro Cultural no sentido de participar diretamente do movimento cultural de Belo Horizonte, incentivando a educação estética da comunidade e promovendo o acesso aos bens artísticos e culturais produzidos pela UFMG e pela cidade, buscando atingir o estado e o país gradativamente.